Nos últimos anos, é possível notar que a Terra tem sofrido grandes mudanças com a exploração do homem. Exemplo disso são os impactos negativos através das ondas de calor, grandes temporais, enchentes, longos períodos de seca, poluição nos rios e mares, entre outros. Brasília tem sentido com as chuvas fora de época e a grande estiagem do fim de ano. A média anual da capital aumentou 1,95°C nos últimos 50 anos: de 20,6°C para 22,55°C. A tendência é um aumento de 2°C a 4°C até 2040. Tudo isso são resultados da contribuição no desmatamento, consumo exagerado dos recursos naturais, uso de combustíveis fósseis, desperdício de água e outras inúmeras atitudes que prejudicam o meio ambiente.
O quadradinho tem implementado algumas iniciativas sustentáveis. A Estação Guariroba, em Ceilândia, é o primeiro terminal autossustentável de Brasília, bota fé? Ela é 100% abastecida por energia solar e tem capacidade pra suprir a própria demanda de energia elétrica e ainda poderia abastecer mais duas do mesmo porte. O Campus Brasília do Instituto Federal de Brasília (IFB), tornou-se um modelo de construção ecologicamente correta entre os órgãos do Governo Federal. O seu telhado verde capta as águas da chuva, diminuindo o calor e tem como objetivo diminuir até 40% da energia elétrica decorrente dos aparelhos de ar condicionado. Essa mesma água acumulada da chuva é utilizada para irrigação das plantas e descargas dos sanitários. Massa, né, véi?
A Universidade de Brasília tem um guia de ações internas para práticas sustentáveis chamado Plano de Logística Sustentável (PLS). As metas esperadas são reduzir o consumo de papel e descartáveis, adequar 100% dos contratos com critérios de sustentabilidade, bem como implementar a logística reversa sempre que possível, reduzir o consumo de energia elétrica e água. Além disso, existe um programa especial chamado UnB 2030: Sustentabilidade e Desenvolvimento Inclusivo. A iniciativa pretende articular uma rede de cooperação relacionada à Agenda 2030 e aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) através de projetos multidisciplinares relacionados aos valores de sustentabilidade socioambiental. Seu objetivo é fazer a comunidade refletir sobre temas de sustentabilidade, diagnosticar os problemas e promover soluções.
Em 2017, o DF foi 1º lugar do Brasil em sustentabilidade ambiental e capital humano. Algumas ações como o Qualifica Mais Brasília, que oferece capitação profissional, e a abertura do Aterro Sanitário de Brasília, que permite a destinação correta do lixo, fizeram com que o quadradinho ocupasse o primeiro lugar no ranking.
E você, o que tem feito para causar menos impacto no meio ambiente? Aqui estão algumas dicas pra te ajudar a contribuir com um meio ambiente mais sustentável:
Prefira comprar em lojas com práticas socioambientais
Adquira produtos que irão retornar com práticas que contribuem para um planeta melhor. Isso fortalece a sustentabilidade como mercado viável.
Elimine vazamentos
Evita o desperdício de água e reduz o valor da conta de água no fim do mês.
Faça a captação e o aproveitamento da água da chuva
Reduz o uso de água potável em manutenção. Isso contribui para a redução dos custos públicos para tratamento e distribuição da água, além de diminuir o valor da fatura com água.
Não deixe aparelhos eletroeletrônicos em standy by
Economiza em média 12% do consumo doméstico de energia elétrica.
Substitua lâmpadas incandescentes por lâmpadas econômicas
Essa atitude economiza em média 60% no consumo, evita a emissão de 136kg de gás carbônico por ano e diminui o número de substituições, pois a fluorescente tem maior vida útil.
Faça separação do seu lixo
Isso possibilita a reciclagem de materiais e evita a degradação do meio ambiente, economizando matérias-primas para fabricação de novos produtos. Além disso, separar o lixo auxilia o fortalecimento econômico de cooperativas de reciclagem, contribuindo para melhoria de vida dos catadores.
Diminua o uso de descartáveis
Economiza no custo dessas despesas e evita geração de resíduos.
Menos embalagem é mais competitivo e sustentável
Evite utilizar materiais em excesso ao embrulhar produtos. Atualmente, a maior parte do lixo urbano é composta por embalagens.
Não descarte pilhas e baterias em lixo comum
Pilhas e baterias contêm metais pesados e tóxicos como cádmio, chumbo e mercúrio, que contaminam o solo e a água. Ao descartar pilhas e baterias, procure um posto de coleta especial.
Troque sacolas plásticas por sacolas retornáveis
Sacolas retornáveis são de extrema importância para a redução de resíduos, principalmente para minimizar a quantidade de plástico descartado na natureza. Reduza também o uso das sacolas de papel, cuja fabricação envolve o corte de árvores e muita água.
Mantenha as lâmpadas ligadas apenas quando necessário
Um modo de redução do consumo de energia em iluminação, mais barato e fácil é desligar as lâmpadas sempre ao sair de um ambiente ou quando não for necessário o uso delas. Sempre que possível aproveite a iluminação natural, abrindo as persianas, janelas, etc.
Referências
Agência Brasília DF 1 e 2
Brasil Escola
Ecotelhado
SustentarArqui
G1
Quero Bolsa
Notícias UnB
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